Durante a caminhada entre o Santuário e a Catedral foram feitas quatro paradas, nas quais se refletiu sobre a virtude da esperança, a comunhão eclesial, a vocação à santidade e o seguimento a Jesus
Como expressão de fé e devoção, fiéis das paróquias do Decanato Oeste da arquidiocese participaram no sábado, 26 de julho, da peregrinação do Ano Santo de 2025, o Jubileu da Esperança. Participaram cerca de 3 mil católicos vindos das nove paróquias que fazem parte do decanato, uma das maiores participações de fiéis desde o início das peregrinações jubilares na arquidiocese.
“A participação em todos os momentos do Jubileu tem sido muito intensa aqui na Arquidiocese de Londrina”, destacou o arcebispo dom Geremias Steinmetz, que ministrou a formação no início da peregrinação sobre o tema da Carta Pastoral sobre o Jubileu da Esperança. “Desde a sua abertura e depois com os diferentes grupos, a começar pelos decanatos, mas também do Apostolado da Oração, daqui uns dias teremos a Pastoral Familiar, os outros decanatos, teremos ainda a juventude pela frente, que também fará um bom trabalho. Então, muita boa perspectiva para esse Jubileu aqui na nossa arquidiocese.”
A peregrinação iniciou no Santuário Nossa Senhora Aparecida (Vila Nova) onde os fiéis foram acolhidos, juntamente com os párocos e todas as lideranças. Após a formação teve início o trajeto da peregrinação em direção à Catedral, marcado pela presença de famílias, crianças e jovens. As canções e as orações colaboraram com o espírito de oração e penitência da peregrinação.
Durante a caminhada foram realizadas quatro paradas, nas quais se refletiu sobre a virtude da esperança, a comunhão eclesial, a vocação à santidade e o seguimento a Jesus. A última parada foi na escadaria da Catedral onde os jovens construíram um mosaico com o símbolo do Jubileu da Esperança. Ali todos rezaram pelo Santo Padre, o Papa, pela Igreja e pelas famílias.
A peregrinação foi concluída com a Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias e concelebrada pelos padres do decanato. A Catedral ficou completamente lotada de fiéis. No início, os padroeiros das paróquias foram apresentados e acolhidos. Ao final da celebração foi realizada a oração diante da cruz, sinal da redenção.
Durante as semanas que antecederam as peregrinações, foram feitos mutirões de confissões em todas as paróquias do decanato para que os fiéis pudessem se preparar para receberem as indulgências jubilares.
Padre Dirceu destacou que o decanato fez uma verdadeira preparação pastoral e espiritual para esse dia, procurando entender o que é o Ano Santo, o que são as indulgências e principalmente a virtude da esperança. “Nos colocamos a caminho, nos colocamos à disposição da misericórdia de Deus pelo sacramento da confissão. E hoje estamos aqui celebrando em grande festa, em grande solidariedade, junto com todo o nosso Decanato Oeste.”
Para Antônio Ribeiro de Oliveira, da Comunidade São Francisco de Assis, Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, o Ano Jubilar fortalece a vivência de fé dos fiéis. “Para o futuro da nossa Igreja podemos acreditar que com certeza ela não será a mesma, a nossa Igreja será muito mais fortalecida porque somos cristãos de verdade e estamos com Cristo ao nosso lado.”
Para o peregrino Edson Ridão, da Paróquia Nossa Senhora da Luz, a peregrinação é um presente que a Igreja oferece nesse Ano Jubilar, juntamente com a graça das indulgências. Por isso ele incentiva todos os cristãos a fazerem peregrinação jubilar. “É uma caminhada de fé, de esperança, é a alegria, é a participação junto com a nossa Igreja, que oferece esse momento tão importante para nós.”
Adriana Tonon, da Paróquia São José Operário, participou da peregrinação pela primeira vez. Ela falou da importância da preparação realizada na paróquia para esse momento. “Nós fomos muito bem orientados na nossa paróquia, fomos conduzidos com muita alegria, com muita fé, nos ensinando realmente o verdadeiro sentido da peregrinação”, destacou. “Me sinto muito abençoada por poder participar dessa peregrinação em busca das nossas indulgências, é muito importante para mim como cristã esse momento com Deus, esse momento de fé, esse momento de peregrinação em busca da nossa salvação, que é o objetivo maior de todo cristão, a nossa vida eterna.”
Já o casal Ronnie e Vânia Moratelli, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, encarou a peregrinação como um caminho pro céu. “É uma alegria, estar aqui, em comunidade. Porque isso também é uma bênção, viver em comunidade, ver que a nossa Igreja está viva e ser testemunho também para os outros que buscam e precisam estar em comunidade também”, concluiu.
Juliana Mastelini Moyses
Arquidiocese de Londrina
Entrevistas: Sthefany Gonçalves
Fotos: Alex Martins, Guto Honjo, Luana Trovino, Marcio Vendrametro e Nathalia Cesar
